sábado, 27 de março de 2010

Resultado em Guimarães

Número de militantes com direito de voto: 562
Número de militantes que efectivamente votaram: 360
Pedro Passos Coelho: 219
Paulo Rangel: 134
Aguiar Branco: 5
Castanheira Barros: 0
Brancos: 2

Resumo de 26 de Março 2010 - Vitoria de Pedro Passos Coelho

Resumo de campanha: 25 de Março

sexta-feira, 26 de março de 2010

Resumo da campanha

Mais um exclusivo de Francisco Moita Flores

Talvez por não viver tão internamente, e por isso tão intensamente, a campanha do PSD à liderança, ao contrário da voz corrente, sempre tive a impressão de que conforme os dias passavam estava a acontecer um desvio do psicodrama. Se numa fase inicial a ideia que dominava era a de que, nem que Jesus voltasse outra vez à Terra, as hostes mais fermentadas e anquilosadas, diria mesmo esclerosadas, do PSD clamavam por um candidato contra Pedro Passos Coelho. Qualquer um! Viesse de onde viesse, de vagas de fundos ou de vagas de superfície, era preciso impedir uma aragem fresca, uma brisa que fosse, que perturbasse o sono rancoroso das lapas laranjas mais cheias de musgo.

À falta de melhor, movidos pela impaciência, inventou-se Paulo Rangel. E o pobre do rapaz que já tinha jurado mil meses que jamais sairia de eurodeputado, que jamais seria candidato, ou até, numa expressão engraçada ‘candidato a candidato’, de repente, era o principal candidato!

Confesso que me surpreendeu. Aguiar Branco estava a emergir, a revelar-se um líder de bancada de grande tacto, assertivo, com uma postura que não resvalava para a gritaria, nem para o insulto, nem para a picardia, a ser o rosto humano da actual direcção do Partido. Percebe-se que é um homem bem formado, tranquilo, que retira prazer do serviço público.

Se os velhos caudilhos queriam uma renovação na continuidade, Passos Coelho teria sofrido muito mais para se colocar no lugar onde agora se encontra, claramente distanciado dos restantes concorrentes. Aguiar Branco tem essa virtude. Sabe estabelecer pontes, compromissos, é confiável.

Só mais tarde soube que a velha nobreza não estava disponível para estabelecer qualquer ponte ou possibilidade de mudança com o ar fresco que sopra do lado de Passos Coelho e que entregaram a Rangel o punhal de Brutus, apunhalando o pai pelas costas, sem misericórdia, impiedosamente. É dos mais momentos mais tenebrosos da vida pública, embora pudica pois não se fala disto sem sentir desconforto, do PSD. E Rangel, a ressuscitada ‘picareta falante’, contradisse tudo, desdisse tudo, prestou-se a este acto de pobreza indigente.

Não duvidei que Aguiar Branco iria ser candidato. Que aguentaria todas as pressões. Que recusaria todas as convergências. Em primeiro lugar porque não o vejo a candidatar-se contra Passos Coelho para ser o bonifrate das lapas laranjas, tão agarradas ao poder, que lhes cresce musgo nas costas. Em segundo lugar, porque a sua candidatura seria o rosto da lisura, da honradez contra a carnificina que Rangel representava. Mais uma vez. Como há seis meses atrás.

E fez uma campanha igual a si próprio. Respeitando os adversários, limpa, encaixando todos os golpes baixos que o atingiam. Curiosamente, todos vindos dos seus potenciais apoiantes. Também não me espantou a cortesia de Passos Coelho. É, no meu ponto de vista, excessivamente cortês para quem o tem tratado tão mal. Mas é um líder e sabe superar as ondas de maldição. E superou-as.

Porém, quanto a Aguiar Branco surpreendia-me a placidez. O silêncio sobre a canalhice que tinha sido alvo e que continuava a ser, tendo o melhor epílogo nas história das listas.

Afinal, esperou pelo maior debate e perante milhões, com frieza florentina, pôs a nu o carácter do homem a quem dera a mão e o apunhalou. Não foi um debate. Passos Coelho caminhou sozinho e tranquilo para a vitória que o espera e Aguiar Branco, para quem a honradez valerá mais do que qualquer lugar, ofereceu este testemunho aos que o estimam, que respeitam, que o admiram. Seguramente um testemunho de verticalidade. E aquilo que não disse, dizendo com os disparos contra quem o enganou foi isto: Prefiro perder as eleições do que ver o meu Partido entregue a gente do seu calibre!

Um debate sobre a honra. Valeu a pena. Vai tardar para que mais um pardalito chilreante e serviçal tenha a ousadia de se candidatar à liderança de um Partido nascido de homens com a coragem de Sá Carneiro.

E agora assino:

Francisco Moita Flores

quinta-feira, 25 de março de 2010

Passos Coelho apontado como melhor candidato para primeiro-ministro

Barómetro TSF

Passos Coelho é apontado como o candidato com maior capacidade para ser primeiro-ministro, segundo uma sondagem da Marktest para a TSF e Económico.

Num estudo da Marktest para a TSF e Económico, 35 por cento dos inquiridos aposta em Passos Coelho como o melhor candidato para substituir José Sócrates.

Paulo Rangel convence 23 por cento dos entrevistados e José Pedro Aguiar-Branco surge a grande distância, recolhendo seis por cento das preferências.

Já 16 por cento dos inquiridos afirma que nenhum dos três principais candidatos é o ideal para ocupar o palácio de São Bento, sendo que 20 por cento não sabe ou não responde.

Entre os inquiridos que dizem votar no PSD, a relação de forças entre Passos Coelho e Paulo Rangel mantém-se, mas acentua-se a bipolarização.

Passos Coelho agrada a 42 por cento dos votantes no PSD, Paulo Rangel consegue convencer 29 por cento, enquanto Aguiar Branco fica-se pelos sete por cento.

Pedro Passos Coelho é apontado por 47 por cento dos inquiridos que votam PS como o candidato que tem maior capacidade para ser primeiro-ministro. Já Paulo Rangel apenas convence 15 por cento dos votantes Partido Socialista.

Passos Coelho é o preferido entre os homens, nomeadamente 38 por cento, contra 32 entre as mulheres.

Paulo Rangel também recolhe mais preferências entre os homens, mas com uma diferença menor, 24 contra 22 por cento.

Ficha Técnica:

A sondagem da Marktest para a TSF e Económico foi realizada entre 16 e 21 de Fevereiro, com o objectivo foi conhecer as intenções de voto nas legislativas e a avaliação do desempenho dos líderes políticos.

O universo é a população de Portugal Continental com mais de 18 anos e telefone fixo e a amostra é de 804 inquiridos.

Foram feitas 159 entrevistas na Grande Lisboa, 91 no Grande Porto, 130 no Litoral Centro, 154 no Litoral Norte, 179 no Interior Norte e 91 no Sul.

O intervalo de confiança desta sondagem é de 95 por cento e a margem de erro de 3,46 por cento.
Paulo Tavares

Resumo de campanha: 24 de Março

terça-feira, 23 de março de 2010

Resumo de campanha: 22 de Março

Quem tem medo de Pedro Passos Coelho?


Artigo de opinião por Luisa Castel-Branco

As eleições para o próximo presidente do PSD transcendem o partido porque conjugam as esperanças mesmo de muitos que nunca foram simpatizantes do partido. Portugal vive uma crise sem precedentes e necessita desesperadamente não de um salvador mas sim de alguém com ética e honestidade, com sentido de responsabilidade e uma visão de futuro.

Aliás, foi assim que o Sócrates ganhou as eleições. Uma boa parte dos portugueses acreditaram nele e na mudança prometida. Infelizmente, fomos enganados.

Eu acredito em Pedro Passos Coelho. Não porque sou amiga dele há mais de 25 anos. Não confundo amizade com o futuro dos meus filhos e da minha neta, do meu país. Apoio-o porque ao longo destes anos todos o vi manter-se fiel aos seus princípios. Aguentar as críticas que lhe eram feitas sem resvalar para as lutas baixas.

No último pseudocongresso, feito unicamente para dar espaço aos recém-chegados candidatos, o meu amigo Pedro fez uma afirmação que interessou a muita gente deixar passar despercebida.

Quando terminou os seus mandatos como deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Passos Coelho rejeitou a reforma dourada a que tinha direito por considerar indigna face aos outros portugueses, embora até os deputados do PCP a recebam. Fê-lo porque não precisava do dinheiro? Não, bem pelo contrário! Tinha filhas a sustentar e tirou o curso de economia sempre a trabalhar.

Em vésperas de eleições, Ferreira Leite, responsável juntamente com toda a sua Direcção pela falta total de oposição ao PS (não nos tomem por estúpidos, temos boa memória: Paulo Rangel e Aguiar Branco também lá estavam) afirmou há dias numa entrevista: “esperar que o próximo líder do PSD ganhasse não pela aparência física mas pelas ideias”.

Palavras para quê? É isto o PSD de hoje. É isto que temos de mudar a bem de todos.


in Destak

Moção Global de Estratégia

Cara(o) amiga(o),

O PSD está vivo! Sinto hoje o entusiamo de muitos militantes e simpatizantes que estão de volta ao Partido. Tenho visto também, ao longo desta campanha, muita gente nova que começa a encontrar as suas primeiras referências políticas neste PSD que se está a refrescar e a abrir. Este fervilhar de pessoas e ideias está a acordar os Portugueses de um sono de 15 anos.

Estamos a tempo de Mudar!

O País necessita saber qual o caminho que devemos seguir. Não basta apontar numa qualquer direcção. É essencial que o rumo escolhido seja o Melhor. Com esse objectivo reuni uma equipa de pessoas de diferentes âmbitos e competências para, comigo, produzir uma Moção Global de Estratégia para o PSD. É neste documento que se traça esse caminho a seguir e que tenho agora muito gosto em partilhar consigo .

Do seu conteúdo saliento a proposta de constituição do Conselho Consultivo da Direcção do PSD, órgão no qual serão convidados a participar todos os militantes Social Democratas que tenham sido Presidentes do Partido, Primeiros-Ministros e Presidentes da Assembleia da República. Este será um fórum de Excelência para uma reflexão interna periódica e profunda e que funcionará como plataforma de apoio à Direcção do Partido.

Paralelamente, irei organizar um amplo fórum, que funcionará como espaço de debate público privilegiado, para o qual convidarei todos os militantes e simpatizantes do nosso Partido. O objectivo será o de conceber, debater e aprovar os novos Estatutos e o Novo Programa político que respondam às necessidades de hoje do Partido e de Portugal.

Uma vez concluída a tarefa de reflexão interna onde todos serão chamados a intervir, o PSD poderá então voltar a ser um catalisador de competência, vitalidade e excelência de pessoas activas que querem Mudar Portugal. Participe!

Venha participar na mudança. Coloque também Portugal em Primeiro!

Conto Consigo.

Pedro Passos Coelho


Leia a Moção Global de Estratégia

segunda-feira, 22 de março de 2010

ESPECIAL INFORMAÇÃO: DEBATE PSD


Pedro Passos Coelho...Paulo Rangel...Aguiar Branco e Castanheira Barros participam no único debate que os junta na televisão




Aproxima-se o momento da verdade para o PSD.

Quatro candidatos em luta pela liderança do principal partido da oposição.

Pedro Passos Coelho...Paulo Rangel...Aguiar Branco e Castanheira Barros participam no único debate que os junta na televisão.


O DEBATE DECISIVO moderado por Judite Sousa, 21H

Pedro Passos Coelho na Associação de Apoio à Criança - Guimarães


Com a presença de, entre outros, o Mandatário Distrital, Emídio Guerreiro e o Mandatário Concelhio, Bruno Fernandes.

Resumo de campanha: 21 de Março

domingo, 21 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Bruno Fernandes mandatário de Pedro Passos Coelho


Na apresentação da “estrutura local de apoio” a Pedro Passos Coelho, coube a Bruno Fernandes defender a candidatura de Pedro Passos Coelho, assumindo que “perante a grave situação que o país atravessa impõe-se que o PSD esteja preparado para assumir, caso os Portugueses assim o desejem, a governação de Portugal. Tamanha responsabilidade só pode ser assumida por quem estiver efectivamente preparado para concretizar um projecto que permita restabelecer a confiança dos Portugueses nas instituições de soberania e para colocar Portugal no caminho do desenvolvimento económico”. Para o mandatário concelhio “é por demais evidente que o actual Governo dá, permanentemente, provas de fragilidade, espelhadas não apenas nos sucessivos episódios de suspeitas e casos, mas também no redondo falhanço das suas políticas sectoriais”.
in Notícias de Guimarães

Primeira sondagem aos militantes dá vitória a Passos Coelho


De acordo com este estudo, Passos Coelho recolhe o apoio da maioria dos militantes do partido e tem ampla vantagem sobre Paulo Rangel. E Aguiar-Branco ficará com votação residual.

A pouco mais de uma semana das eleições, e percebendo-se que a bipolarização tenderá a aproximar as votações em Passos e Rangel, com prejuízo de Aguiar-Branco, a dúvida que permanece é se o ex-líder da JSD terá ou não a maioria absoluta dos votos expressos nas directas de dia 26.

A amostra revela que Passos Coelho tem maior dificuldade em convencer o eleitorado mais velho, enquanto Paulo Rangel apresenta maior fragilidade junto do eleitorado mais jovem.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Conferência da JSD sobre o tema "Ser Social Democrata"


A Comissão Política da JSD Guimarães promove no próximo sábado, dia 20 de Março, a segunda sessão do ciclo de conferências “Ser Social-Democrata”, tendo como orador o Dr. Pedro Passos Coelho. A sessão decorrerá no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, pelas 15:30.

A sessão é aberta ao público e de entrada gratuita.

Visita à Associação de Apoio à Criança

Dia 20 de Março, pelas 15h, Pedro Passos Coelho fará uma visita à Associação de Apoio à Criança.

Entrevista de Judite de Sousa a Passos Coelho na RTP, a 21 de Fevereiro de 2010

A Candidatura

Quando alguém, como é o meu caso, propõe candidatar-se à Presidência do PSD sabe que tem de estar preparado para liderar o Governo do país. É uma função exigente para a qual temos de estar disponíveis. Mas, como em todas as funções e profissões, só conseguimos dar o nosso rendimento máximo quando o fazemos por gosto e vocação. Tem de estar no nosso ADN.

Entrei no PSD aos 16 anos de idade. Conheço bem o meu partido, as características e diversidade das suas gentes. Sei o muito que são capazes e conheço as suas inquietações. Sei que estão preocupados com o PSD mas acima de tudo com o nosso país.

Portugal tem de superar a pesada factura do seu passado recente. Tem um presente que deve saber gerir e um futuro que deve acelerar e antecipar. Para o conseguir, temos todos de saber quais os objectivos que queremos atingir. Para onde vamos todos caminhar. A fasquia é elevada e há duas formas de a encarar: com audácia ou com receio. A resposta parece clara. O crescimento através da abertura de novos mercados, a inovação, a eficiência e produtividade conseguem-se no dia a dia, com a iniciativa de cada um nós, assumindo objectivos ambiciosos e provando que somos capazes de os cumprir. Essa é a minha grande motivação. Não duvido que, com o esforço de cada um, vamos conseguir!

Candidatei-me há dois anos à liderança do Partido e perdi. Fiquei em segundo lugar. Os princípios e convicções que fundamentaram aquela candidatura continuam intactos. Desde então, para além de exercer a minha actividade profissional, apoiei o Partido onde me pediram ou deixaram, aproveitei para estudar certos temas com mais profundidade, conversei com pessoas de todos os âmbitos da sociedade e liderei uma plataforma de reflexão estratégica denominada “Construir Ideias”. Evoluí em conjunto com uma equipa aberta que fui convidando para trabalhar ao meu lado.

A direcção do PSD, nestes dois anos, seguiu caminhos e adoptou estratégias que conduziram a resultados eleitorais especialmente negativos. É fundamental agora inverter esta trajectória. No PSD e no País. Escrevi no livro “Mudar”um diagnóstico profundo da nossa sociedade, único meio de poder lançar para debate as soluções mais adequadas. E com estas bases lancei a minha candidatura que se apresenta dando resposta não só aos social-democratas mas a todos os Portugueses, colocando Portugal Primeiro.

Conto Consigo!

Pedro Passos Coelho