quinta-feira, 18 de março de 2010

A Candidatura

Quando alguém, como é o meu caso, propõe candidatar-se à Presidência do PSD sabe que tem de estar preparado para liderar o Governo do país. É uma função exigente para a qual temos de estar disponíveis. Mas, como em todas as funções e profissões, só conseguimos dar o nosso rendimento máximo quando o fazemos por gosto e vocação. Tem de estar no nosso ADN.

Entrei no PSD aos 16 anos de idade. Conheço bem o meu partido, as características e diversidade das suas gentes. Sei o muito que são capazes e conheço as suas inquietações. Sei que estão preocupados com o PSD mas acima de tudo com o nosso país.

Portugal tem de superar a pesada factura do seu passado recente. Tem um presente que deve saber gerir e um futuro que deve acelerar e antecipar. Para o conseguir, temos todos de saber quais os objectivos que queremos atingir. Para onde vamos todos caminhar. A fasquia é elevada e há duas formas de a encarar: com audácia ou com receio. A resposta parece clara. O crescimento através da abertura de novos mercados, a inovação, a eficiência e produtividade conseguem-se no dia a dia, com a iniciativa de cada um nós, assumindo objectivos ambiciosos e provando que somos capazes de os cumprir. Essa é a minha grande motivação. Não duvido que, com o esforço de cada um, vamos conseguir!

Candidatei-me há dois anos à liderança do Partido e perdi. Fiquei em segundo lugar. Os princípios e convicções que fundamentaram aquela candidatura continuam intactos. Desde então, para além de exercer a minha actividade profissional, apoiei o Partido onde me pediram ou deixaram, aproveitei para estudar certos temas com mais profundidade, conversei com pessoas de todos os âmbitos da sociedade e liderei uma plataforma de reflexão estratégica denominada “Construir Ideias”. Evoluí em conjunto com uma equipa aberta que fui convidando para trabalhar ao meu lado.

A direcção do PSD, nestes dois anos, seguiu caminhos e adoptou estratégias que conduziram a resultados eleitorais especialmente negativos. É fundamental agora inverter esta trajectória. No PSD e no País. Escrevi no livro “Mudar”um diagnóstico profundo da nossa sociedade, único meio de poder lançar para debate as soluções mais adequadas. E com estas bases lancei a minha candidatura que se apresenta dando resposta não só aos social-democratas mas a todos os Portugueses, colocando Portugal Primeiro.

Conto Consigo!

Pedro Passos Coelho

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